Abriram-se os olhos do gigante... O gigante despertou... A
onda de protestos tomou conta das ruas do Brasil.
Nunca mais se vira tamanha aglomeração humana em manifestações públicas do povo, nas vias públicas e praças, de cara limpa, contra o mar de corrupção e de impunidade que agride o Estado brasileiro, uma luta pelo bem da nação e de todos nós cidadãos de bem. Fiquei pasmo, perplexo, surpreso, ao ver, com grata satisfação, tamanha mobilização das massas, suprapartidária, que despertara do seu “eterno berço esplêndido”...
Nessas minhas andanças em visitas aos nossos diversos municípios, há alguns meses atrás, em conversa informal com uma freira integrante da Pastoral da Terra da Igreja Católica Romana, em Ji-Paraná/RO, fiz a seguinte pergunta: “como a senhora enxerga o desenrolar das questões sociais do País? A senhora vê algum sinal de mudança nesse quadro atual?” Eu esperava uma resposta otimista da parte dela. No entanto, cética e realista, ela respondeu, em linhas gerais, que não via um horizonte de boas mudanças porque estávamos vivendo um período de letargia comportamental do povo brasileiro. E, ainda, aconselhou-me a “ir com calma”, afinal, envolver-se nessas discussões poderia me trazer angústia e frustração ao constatar que mudança social e política é quase impossível de acontecer no Brasil. Finalizou apontando que poucas pessoas querem envolver-se nessa causa da luta pelo bem-comum nacional porque estamos vivendo um período de superficialidades em que os dirigentes sindicais e os sindicatos estão nas mãos dos atuais governantes e mandatários do Brasil (leia-se: PT) e por isso eles não saem às ruas.
De lá pra cá, mantive aquela conversa bem guardada na minha “caixola”.
Mas, no dia em que as manifestações explodiram Brasil afora, pensei muito naquela doce freira, na conversa que tivemos. Ao chegar na casa da minha irmã, depois de ter participado da manifestação do dia 20/06/2013, pelas ruas de Porto Velho, com minhas duas filhas (Vide fotos pelo link:http://wagnerpedraza.blogspot.com.br/2013/06/manifestacao-civica-do-todos-na-rua.html), peguei o meu celular e liguei para ela. Fui logo perguntando sobre essa reviravolta. Do outro lado da linha ela me respondeu: “tô em Dourados (MS), indo para a manifestação que tá acontecendo aqui”. Fiz questão de lembrá-la sobre o termo “letargia”, que ela havia usado meses antes. Então, depois de um largo riso, respondeu alegre: “pois é... nunca imaginei que isso fosse acontecer agora!”
Nesse instante, em meio ao "acordar do gigante", é hora de pergunta e reflexão que devem incomodar a todos os componentes do rol de filiados da nossa base sindical.
O momento é oportuno, o assunto é pertinente e hora é própria de abrirmos nossos olhos e enxergarmos para dentro da nossa casa e fazermos uma pergunta fundamental: até quando vamos admitir que a chapa “lutar sempre” permaneça à frente da nossa entidade sindical, apática e vazia, sem expressão e nem representatividade e que se mantém lá à custa de velhacaria, criada, pensada e articulada por pessoas que corromperam o processo eleitoral/2012 e ainda estão rindo das nossas caras???????? O que eles fizeram não foi a prática da corrupção e não estão lá sob o manto da impunidade até hoje? Que representatividade nós queremos? Corrupta e matreira? Que age na surdina e chega ao "poder" à custa da malandragem e articulações espúrias? DEFINITIVAMENTE NÃO OS ACEITO E NEM OS TENHO COMO MEUS REPRESENTANTES!!!
A LUTA contra a PEC 37, em prol de um Ministério Público brasileiro mais forte ganhou as ruas do nosso País e a grande ironia e contrassenso foi constatar que a chapa que se denomina “lutar” sempre, ficou entocada na sua inércia característica, desde sempre, embora "investida" de representante da base sindical dos servidores do MP/RO.
Então, “companheiros”, o quê que é isso?
PELA DEMOCRACIA VERDADEIRA, PELA TRANSPARÊNCIA, PELA HONESTIDADE, POR UMA REPRESENTATIVIDADE LEGÍTIMA, FORTE E ATUANTE!
BASTA!!!
Wagner Pedraza
Candidato a Diretor Presidente pela Chapa Humildade, Responsabilidade e Compromisso!
Nunca mais se vira tamanha aglomeração humana em manifestações públicas do povo, nas vias públicas e praças, de cara limpa, contra o mar de corrupção e de impunidade que agride o Estado brasileiro, uma luta pelo bem da nação e de todos nós cidadãos de bem. Fiquei pasmo, perplexo, surpreso, ao ver, com grata satisfação, tamanha mobilização das massas, suprapartidária, que despertara do seu “eterno berço esplêndido”...
Nessas minhas andanças em visitas aos nossos diversos municípios, há alguns meses atrás, em conversa informal com uma freira integrante da Pastoral da Terra da Igreja Católica Romana, em Ji-Paraná/RO, fiz a seguinte pergunta: “como a senhora enxerga o desenrolar das questões sociais do País? A senhora vê algum sinal de mudança nesse quadro atual?” Eu esperava uma resposta otimista da parte dela. No entanto, cética e realista, ela respondeu, em linhas gerais, que não via um horizonte de boas mudanças porque estávamos vivendo um período de letargia comportamental do povo brasileiro. E, ainda, aconselhou-me a “ir com calma”, afinal, envolver-se nessas discussões poderia me trazer angústia e frustração ao constatar que mudança social e política é quase impossível de acontecer no Brasil. Finalizou apontando que poucas pessoas querem envolver-se nessa causa da luta pelo bem-comum nacional porque estamos vivendo um período de superficialidades em que os dirigentes sindicais e os sindicatos estão nas mãos dos atuais governantes e mandatários do Brasil (leia-se: PT) e por isso eles não saem às ruas.
De lá pra cá, mantive aquela conversa bem guardada na minha “caixola”.
Mas, no dia em que as manifestações explodiram Brasil afora, pensei muito naquela doce freira, na conversa que tivemos. Ao chegar na casa da minha irmã, depois de ter participado da manifestação do dia 20/06/2013, pelas ruas de Porto Velho, com minhas duas filhas (Vide fotos pelo link:http://wagnerpedraza.blogspot.com.br/2013/06/manifestacao-civica-do-todos-na-rua.html), peguei o meu celular e liguei para ela. Fui logo perguntando sobre essa reviravolta. Do outro lado da linha ela me respondeu: “tô em Dourados (MS), indo para a manifestação que tá acontecendo aqui”. Fiz questão de lembrá-la sobre o termo “letargia”, que ela havia usado meses antes. Então, depois de um largo riso, respondeu alegre: “pois é... nunca imaginei que isso fosse acontecer agora!”
Nesse instante, em meio ao "acordar do gigante", é hora de pergunta e reflexão que devem incomodar a todos os componentes do rol de filiados da nossa base sindical.
O momento é oportuno, o assunto é pertinente e hora é própria de abrirmos nossos olhos e enxergarmos para dentro da nossa casa e fazermos uma pergunta fundamental: até quando vamos admitir que a chapa “lutar sempre” permaneça à frente da nossa entidade sindical, apática e vazia, sem expressão e nem representatividade e que se mantém lá à custa de velhacaria, criada, pensada e articulada por pessoas que corromperam o processo eleitoral/2012 e ainda estão rindo das nossas caras???????? O que eles fizeram não foi a prática da corrupção e não estão lá sob o manto da impunidade até hoje? Que representatividade nós queremos? Corrupta e matreira? Que age na surdina e chega ao "poder" à custa da malandragem e articulações espúrias? DEFINITIVAMENTE NÃO OS ACEITO E NEM OS TENHO COMO MEUS REPRESENTANTES!!!
A LUTA contra a PEC 37, em prol de um Ministério Público brasileiro mais forte ganhou as ruas do nosso País e a grande ironia e contrassenso foi constatar que a chapa que se denomina “lutar” sempre, ficou entocada na sua inércia característica, desde sempre, embora "investida" de representante da base sindical dos servidores do MP/RO.
Então, “companheiros”, o quê que é isso?
PELA DEMOCRACIA VERDADEIRA, PELA TRANSPARÊNCIA, PELA HONESTIDADE, POR UMA REPRESENTATIVIDADE LEGÍTIMA, FORTE E ATUANTE!
BASTA!!!
Wagner Pedraza
Candidato a Diretor Presidente pela Chapa Humildade, Responsabilidade e Compromisso!
Será que a freira falava dos servidores do MP? tomara que não...
ResponderExcluirEu ouvi dizer que a maior manifestação aqui em Porto Velho reuniu em torno de 10.000 pessoas. Não deixa de ser uma surpresa, já que aqui a gente só via mais de 1.000 pessoas aglomeradas na rua em quatro ocasiões: Banda do Vai Quem Quer, no carnaval fora de época, na Marcha para Jesus e na Parada Gay. Este passo que o povo deu foi surpreendente, mais não é o mais importante e nem o mais difícil. Este deve, ou pelo menos deveria vir agora. A sociedade, de forma espontânea, demonstrou nas ruas revolta e indignação. Agora precisa dizer quais mudanças deseja e como quer que estas elas sejam realizadas. Ai entraria a sociedade organizada, um termo que ouvimos de vez em quando mas que nos é um tanto quanto abstrato. Ao meu ver somos deficientes nisto. Em organizações civis que tenham como pauta interesses coletivos apartidários. Sindicatos são uma destas organizações que podem assumir este papel. Mas, salvo exceções, têm se restringido as questões classistas. O nosso SINSEMPRO, a muito, nem isto vem fazendo direito. Voltando às manifestações, eu não sei se existem lideranças pensando no próximo passo.Espero que sim, apesar de duvidar disto. Eu vi muitas palavras de ordem contra a Dilma ou o PT, porém quem veio com a proposta mais próxima ao que o povo quer foi justamente a presidência ao defender que se faça o plebiscito para que o povo vote sobre questões de reforma política. Já o legislativo quer o referendo. Eu penso que próximo passo deveria ser a volta do povo às ruas para defender um plebiscito a ser realizado em tempo hábil para as eleições de 2014. O grito vai ser PLEBISCITO JÁ.
ResponderExcluirMaurílio