sexta-feira, 14 de setembro de 2018

A Indústria do Turismo e o desenvolvimento de Rondônia


O protecionismo exagerado e a destruição desenfreada são duas faces da mesma moeda, em relação aos nossos recursos naturais, na Amazônia brasileira. 
Como todo cristão, dou graças a Deus por ter o privilégio de conhecer o nosso País desde a sua face mais industrializada, bem como os lugares mais atrasados em termos de estar assistido pelo mínimo que a ciência e tecnologia podem oferecer. Em 1992, no Simpósio da Pré Eco Rio, no IFCH/Unicamp, manifestei naquela reunião, como aluno do Colégio e Curso Objetivo, a minha insatisfação quanto ao modelo político de extrema preservação da Amazônia, nos moldes de uma grande redoma, onde habitantes locais andassem de tangas, com suas flechas e alforjes, caçando animais e coletando alimentos da floresta. 
No Brasil, as terras e demarcações territoriais aos indígenas, coincidentemente (ou, perigosamente planejada?) são sempre criadas e instituídas em lugares onde o subsolo tem jazidas minerais. 
Acontece que muitos de nós já identificamos a existência de uma espécie de Governo Mundial nas Sombras, o qual dita toda a forma e matriz dessa sistematização preservacionista. Diante dessa força de pressão externa em cooperação com as forças de dominação interna, precisamos abrir os olhos e percebermos que a nossa luta deve considerar a resistência a partir daí.
Nesse passo, informo que sou um entusiasta da Indústria do Turismo no Estado, talvez o único candidato ao Parlamento Estadual com essa visão. Neste contexto, aposto na supremacia do desenvolvimento sustentável que parte do princípio da exploração das nossas riquezas de um ponto de vista onde possamos estruturar nossa economia e finanças via captação de renda pela Indústria do Turismo. Os carros chefes de arrecadação de Rondônia sempre foram e continuam sendo o agronegócio, a exploração mineral e a exploração madeireira. Políticos partidários medíocres, até então, eleitos por um colégio eleitoral refém da ignorância sempre estiveram comprometidos com essa forma de geração de riqueza e renda, jamais avançaram ou quiseram debater a Indústria do Turismo. 
Por fim, afirmo que a Indústria do Turismo será muito importante para o desenvolvimento do Estado e a geração de renda e riqueza, pois, somos o único estado brasileiro que agrega quatro ecossistemas: região de serras, cerrado, pantanal e de floresta tropical.

Atualmente, o autor WAGNER PEDRAZA é candidato a Deputado Estadual, sob o número 27000, pelo Partido Democracia Cristã
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O autor é Bel. em Direito/UNIR Cacoal, Ex Presidente do Diretório Acadêmico daquela IFES; Pós Graduando em Direito Constitucional. Servidor de carreira do Ministério Público de Rondônia há 21 anos; Ex professor da rede pública e privada de educação em Rondônia (Cacoal, Ministro Andreazza e Rolim de Moura). É delegado sindical junto à Federação Nacional dos Trabalhadores dos Ministérios Públicos Estaduais em Rondônia.