sábado, 3 de outubro de 2020

Real Forte do Príncipe da Beira é visitado pelo Canal Na Estrada

Conhecemos o Lucas e a Bia pelo YouTube, primeiramente.
Eles tinham chegado em Porto Velho (PVH City) e fizeram uma incursão pelo belíssimo rio Tapaji (foi sugestão do YouTube que assistíssemos ao vídeo deles). Na sala de casa, diante da nossa TV, eu e minha esposa Rose gostamos de cara dessa dupla "marota", do canal Na Estrada.
Adiante, vimos que eles haviam passado uma temporada viajando pelo Peru e que passaram uns "perrengues" por lá (no dizer do Lucas), coisa que não nos surpreendeu porque o período do ano que escolheram de visita ao país andino, não é melhor indicado. Alguns dias depois, soubemos que o meu irmão Cleverson Pedraza, educador físico e personal trainer, desportista e aventureiro igual a eles, os levou ao balneário Jacutinga, no município de Candeias do Jamary. Noite seguinte, conhecemos o casal de aventureiros, no Tacacá da Kombi, do Ricardo. Foi ali que fizemos o convite ao Lucas e à Bia para essa aventura, insistindo com eles que não deixassem o estado de Rondônia antes de conhecer o espetacular Real Forte Príncipe da Beira e o Vale do Guaporé, na região do município de Costa Marques. Passados três ou quatro dias, o Lucas me ligou e disse que eles iriam encarar essa aventura até Costa Marques. Vibramos com a decisão deles! Sabíamos que eles estavam abrindo mão de seguir a viagem até Manaus e que essa decisão significava despender tempo, energia e dinheiro adicionais, mas que seriam recompensados ao desfrutar de tudo aquilo que iriam ver e viver ali naquele rincão do nosso Brasil. Mais do que isso, o trabalho desse belo, inteligente e corajoso casal Lucas e Bia, em mostrar esse Patrimônio Histórico e Cultural brasileiro, significa um marco importante para o resgate e a valorização da nossa História.
Aos amigos Lucas e Bia, parabéns pelo belíssimo trabalho e recebam desse rondoniense da gema, os mais profundos e sinceros agradecimentos por terem aceitado esse desafio de registrar no canal Na Estrada, as belezas naturais e as riquezas históricas do nosso País localizadas naquela região de Rondônia, um verdadeiro presentão do nosso Pai celestial ao povo brasileiro.
Agradecimentos também ao Elvis, líder da comunidade quilombola, da baía do Forte Príncipe da Beira; e, ao Gomes Ferreira, Soldado do Exército Brasileiro, que graciosamente nos acompanharam nessa empreitada tão gratificante.
Agradeço também à minha esposa Rosemary e às minhas filhas Talita, Rebeca e Quézia, aos meus genros Paulo Henrique e Vítor e sua irmã Luana, que fizeram parte dessa nossa excursão histórica.
Gratidão ao Deus Todo Poderoso que, por Sua infinita graça, zelo, bondade, misericórdia e amor, em Cristo Jesus, nos possibilitou essa viagem, em paz, segurança e tranquilidade.

Veja também no YouTube: https://www.youtube.com/watch?v=3zJfrTreq9E&t=639s

sexta-feira, 14 de setembro de 2018

A Indústria do Turismo e o desenvolvimento de Rondônia


O protecionismo exagerado e a destruição desenfreada são duas faces da mesma moeda, em relação aos nossos recursos naturais, na Amazônia brasileira. 
Como todo cristão, dou graças a Deus por ter o privilégio de conhecer o nosso País desde a sua face mais industrializada, bem como os lugares mais atrasados em termos de estar assistido pelo mínimo que a ciência e tecnologia podem oferecer. Em 1992, no Simpósio da Pré Eco Rio, no IFCH/Unicamp, manifestei naquela reunião, como aluno do Colégio e Curso Objetivo, a minha insatisfação quanto ao modelo político de extrema preservação da Amazônia, nos moldes de uma grande redoma, onde habitantes locais andassem de tangas, com suas flechas e alforjes, caçando animais e coletando alimentos da floresta. 
No Brasil, as terras e demarcações territoriais aos indígenas, coincidentemente (ou, perigosamente planejada?) são sempre criadas e instituídas em lugares onde o subsolo tem jazidas minerais. 
Acontece que muitos de nós já identificamos a existência de uma espécie de Governo Mundial nas Sombras, o qual dita toda a forma e matriz dessa sistematização preservacionista. Diante dessa força de pressão externa em cooperação com as forças de dominação interna, precisamos abrir os olhos e percebermos que a nossa luta deve considerar a resistência a partir daí.
Nesse passo, informo que sou um entusiasta da Indústria do Turismo no Estado, talvez o único candidato ao Parlamento Estadual com essa visão. Neste contexto, aposto na supremacia do desenvolvimento sustentável que parte do princípio da exploração das nossas riquezas de um ponto de vista onde possamos estruturar nossa economia e finanças via captação de renda pela Indústria do Turismo. Os carros chefes de arrecadação de Rondônia sempre foram e continuam sendo o agronegócio, a exploração mineral e a exploração madeireira. Políticos partidários medíocres, até então, eleitos por um colégio eleitoral refém da ignorância sempre estiveram comprometidos com essa forma de geração de riqueza e renda, jamais avançaram ou quiseram debater a Indústria do Turismo. 
Por fim, afirmo que a Indústria do Turismo será muito importante para o desenvolvimento do Estado e a geração de renda e riqueza, pois, somos o único estado brasileiro que agrega quatro ecossistemas: região de serras, cerrado, pantanal e de floresta tropical.

Atualmente, o autor WAGNER PEDRAZA é candidato a Deputado Estadual, sob o número 27000, pelo Partido Democracia Cristã
#COMPARTILHE essa ideia.

O autor é Bel. em Direito/UNIR Cacoal, Ex Presidente do Diretório Acadêmico daquela IFES; Pós Graduando em Direito Constitucional. Servidor de carreira do Ministério Público de Rondônia há 21 anos; Ex professor da rede pública e privada de educação em Rondônia (Cacoal, Ministro Andreazza e Rolim de Moura). É delegado sindical junto à Federação Nacional dos Trabalhadores dos Ministérios Públicos Estaduais em Rondônia.

sábado, 30 de setembro de 2017

Festival de pedofilia na republiqueta de bananas?


Travestido de "arte moderna", chega ao quintal do Brasil, a cruel imposição da sexualidade adulta sobre a ingenuidade infantil com a degenerada argumentação de suposta "liberdade de expressão", garantia constitucional.Outro vocábulo familiar é “democracia”. É muito popularizado entre esses propagandistas da imoralidade, da conduta antiética, do relaxamento dos bons costumes. Eles, sem perguntarem qual o alcance da liberdade de expressão dentro da democracia brasileira, homens e mulheres, os tais “pensadores da intelectualidade da esquerda”, saturam de propaganda e publicidade, falsas ideias a respeito de assuntos que pretendam implantar, por imposição mental, ideológica e cultural.Então, ao sabor ideológico dos perturbadores da estabilidade social estamos sendo encurralados por esses gayzistas e manietados pelas várias facetas do tal marxismo cultural gramscista do socialismo fabiano, patrocinado por George Soros e outras mentes satânicas. Esses agentes do Mal estão doidos para dominarem as mentes e os corações dos seres humanos em todo o Planeta, a fim de reinarem soberanamente sobre os povos.Primeiro, vimos aquela apresentação estúpida da mostra “queermuseu”. Um lote de absurdos que foi denunciado por cidadãos patriotas, movidos por sentimento de civismo e zelo para com as nossas futuras gerações. Agora, em total acinte, como querendo mostrar a força que tais “movimentos sociais” de aculturamento têm, de forma petulante, encaram a sociedade brasileira de bem e dizem: engulam o nosso lixo urbano e transcendental, seus selvagens, tupiniquins ignorantes e que nada sabem de “arte moderna”.Esses semeadores do mal trazem o caos, a devastação da moral, da ética e dos bons costumes. Depois, na agenda deles, pretendem agir para o controle e dominação impiedosa da população brasileira. Já é assim nos guetos e bolsões de miseráveis, onde o Estado chega para defendê-los, porém, atiram paus e pedras em quem os defende.Sabemos que qualquer sociedade sólida é construída por meio de base familiar sólida. É isso o que esses endemoninhados lutam para destruir: a família natural, constituída por pai, mãe e filhos, isto é, homem, mulher e filhos.Aos titulares do ofício, aos organismos de defesa social dos nossos direitos difusos e coletivos, cabe aprisionar aos pais, aos autores, aos apoiadores e aos patrocinadores dessa bizarrice canalha.Quem age em prol de trancafiar ao "pedófilo" da periferia, não pode deixar à solta aqueles que, em nome de uma suposta supremacia cultural, dominam e subjugam a opinião pública brasileira, desenvolvendo suas vilezas e enganando a muitos, via música, arte e cinema, tentando nos fazer crer que a pedofilia da burguesia vermelha é a mais pura manifestação de “arte moderna” na república de bananas.Absurdamente, na certeza da impunidade, prosseguem eles fora do alcance de uma ação enérgica do Estado para coibir esses marginais.
#NossaBandeiraNuncaSeraVermelha!!!

segunda-feira, 25 de setembro de 2017

A ideologia gayzista da tal "cura gay"

Lendo o CONJUR, me chamou atenção o artigo "Notícia de última hora: CNJ autoriza a cura de juiz solipsista! (http://www.conjur.com.br/2017-set-21/senso-incomum-noticia-ultima-hora-cnj-autoriza-cura-juiz-solipsista)

Pois bem. Mais um novo remédio no mercado do nosso juridiquês: o tal "solipsismo". 
Nada contra os neologistas. Claro se vê que surge mais um novo método usado a serviço de alguém que pretenda atingir determinado objetivo. Alguém que precisa ganhar o seu discurso diante dos tribunais, um jogo midiático. Objetivo dos solipsismo: garantir a depreciação por meio de uma retórica transversa a subversão da ordem vigente, da busca pela pacificação social e da norma legal. Solipsismo é a nova argumentação para desencadear uma "Nova Ordem" da nossa base social.

Solipsismo é um novo negócio. Ei-la: a nova arma para demonizar quem busca trabalhar contra a ideologia gayzista (marxismos cultural gramscista), cujo trabalho incansável da sua militância é tentar encalacrar, goela abaixo do povo brasileiro, o termo "cura gay". Aliás, eis mais um termo-conveniência, criado com único propósito: depreciar e achincalhar a decisão judicial escorreita (dizem eles que é coisa prosaica, coisa de solipsista). 
Solipsismo, enfim, é a imposição ideológica esquerdista, via militância gay, financiada por agentes escusos. Minoria ativista gritalhona e impostora. É a face real de um monstrengo que impõe conceitos da sua agenda própria dentro do nosso país. O ativismo gay cria uma situação tensa e procura vencer a questão no grito, deturpam e desrespeitam a análise técnico-jurídica do juiz. Lamentável. Essa movimentação gay abusa do direito de questionar e tenta subordinar a decisão judicial a interesses sectários. 
O lado verdadeiro dessa histeria: o direito socorreu à cliente do causídico. Poderá clinicar livremente, sem as amarras da imposição ideológica que está por trás dessa discussão. Leviano é o rótulo "cura gay".
Definitivamente, a decisão judicial não deve ser tratada por "cura gay", afinal, a questão não pode ser reduzida a um termo entalhado por um determinado segmento social que, em última análise, busca manietar toda a sociedade brasileira satisfazendo às vontades de pessoas que, supostamente, representam minorias (massa de manobra) que sequer diferenciam a mão direita da esquerda.
É ISSO!!!

sexta-feira, 22 de setembro de 2017

Carta aberta em defesa do General de Exército Mourão e contra a histeria militante esquerdista que defende corruptos





O ativista e militante lulopetista, Paulo Fonteles Filho, no dia 19/09/2017, às 12h e 01min., escreveu a sua "Carta aberta ao general Antonio Hamilton Mourão" (http://www.vermelho.org.br/coluna.php?id_coluna_texto=8642&id_coluna=94). O enredo retrata a história de sofrimento dos pais do autor, sob o Regime Militar, inaugurado em 64 para controlar e combater a ideologia socialista que buscava abocanhar as mentes juvenis da América Latina com as suas farsas sobre "luta em defesa da causa do proletariado". Em verdade, a tal "carta aberta" é um documento sem nenhuma novidade nuclear, repete os arranjos e jargões criados e moldados pela ideologização marxista gramscista desse grupo lulopetista, impregnado das demagogias e hipocrisias da chamada esquerda "caviar". Desde sempre, escritas para manipular e distorcer fatos históricos a serviço de um tal "socialismo libertário", imposto aos berros sob a imaginária e ardilosa bandeira: "defesa das classes oprimidas do Brasil".
Em resposta, também fiz a minha Carta aberta ao militante e ativista lulopetista, gayzista, Paulo Fonteles Filho, em 22 de setembro de 2017, às 7h, Porto Velho, Rondônia.
Caro Paulo Fonteles Filho, não poderia deixar passar em branco essa oportunidade. A Carta Aberta que faço serve como denúncia contra os "comunas, socialistas", os que se impõem pelas meias-verdades, discursos e frases ensaiados, a sua ditadura, via assassinato de reputações. A cantilena fica por conta de um levante de gayzistas, tresloucados, com viés populista, ou, levante do lulopetismo, ingresso o "salvador" da pátria, o mais ilustre mentiroso e facínora desse pano de fundo de uma história triste que busca, em verdade, defender e obscurecer o indefensável. Chegada ao poder, nas asas de promessas e discursos miraculosos, seguidos por palavreados messiânicos (não me sai da cabeça aquele odioso e descarado "nunca na história desse país" coisa e tal), engabelou a todos. Claro, o astro-rei e o seu séquito de depredadores dos bens e riquezas nacionais, com as suas "bolsas-misérias", produziram as "sacolas-trilionárias" dessa cúpula da esquerda "caviar" (Lembrem, ultimamente, o Lula chamando o povo de vagabundo e feio: https://www.youtube.com/watch?v=GfdJNJNbcCs).
O esbravejo contra o Regime Militar tem suas justificativas e muletas, começando pela muito bem construída terminologia "ditadura militar", manobra manipuladora direcionada às mentes símplices. E, até que colou, né? (conforme ensinado pelo mestre deles, o nazista Joseph Goebbels: "uma mentira dita cem vezes, torna-se verdade"). Essa pecha foi grudada por eles nas costas de desafetos políticos (militares patriotas), com exclusivo intuito de desmoralizar a honorabilidade daqueles que combateram e venceram a ideologia dos "barões vermelhos".
Os canalhas e hipócritas demagogos esquerdistas da "luta" pela causa dos "pobres", inexplicavelmente, cultuam e apoiam a ditadura cubana e o filhote desta, a tirania ditatorial venezuelana.
Afinal, quem são esses pichadores da tal "ditadura militar" de 64?
Pois então, a verdade do textão "carta aberta": sim, precisamos de um judiciário livre. Um que não sofra o mal do aparelhamento estatal a serviço dessa burguesia de esquerda que, por uma declaração clara, de um general do Exército Brasileiro, ante a pilhagem assassina, covarde e escabrosa que assola o Estado brasileiro, se apavora com a menção à retomada do controle da nossa soberania nacional (vide negociata do Lula contra o povo brasileiro, na entrega da PETROBRAS à Bolívia!) e o combate à desordem, à baderna geral que se tornou essa grande nação, flagelada por esses grupos terroristas, perdedores da guerra fria, sobreviventes indesejados que buscam a desforra política sem fim. Vejamos que até hoje se mantém as indenizações bilionárias dos "perseguidos" políticos dessa esquerda que, por todos os meios e métodos tenta se apropriar de suposta luta em defesa da "causa" dos pobres e excluídos do nosso país.
Que venha a Intervenção Militar, se necessário for, sacudindo esta nação e a sua falsa, demagógica e hipócrita democracia.
#LulaNuncaMais!
É isso!!!


Foto: Diego Vara/RBS (http://epoca.globo.com/politica/noticia/2017/09/hamilton-mourao-o-general-em-seu-mundinho.html)

Entrevista com o líder do PCC, Marco Willians Herbas Camacho, o Marcola, ao jornal O Globo*


O GLOBO: Você é do PCC? 
 – Mais que isso, eu sou um sinal de novos tempos. Eu era pobre e invisível… vocês nunca me olharam durante décadas… E antigamente era mole resolver o problema da miséria… O diagnóstico era óbvio: migração rural, desnível de renda, poucas favelas, ralas periferias… A solução é que nunca vinha… Que fizeram? Nada. O governo federal alguma vez alocou uma verba para nós? Nós só aparecíamos nos desabamentos no morro ou nas músicas românticas sobre a “beleza dos morros ao amanhecer”, essas coisas… Agora, estamos ricos com a multinacional do pó. E vocês estão morrendo de medo… Nós somos o início tardio de vossa consciência social… Viu? Sou culto… Leio Dante na prisão… 
O GLOBO: – Mas… a solução seria… 
 – Solução? Não há mais solução, cara… A própria idéia de “solução” já é um erro. Já olhou o tamanho das 560 favelas do Rio? Já andou de helicóptero por cima da periferia de São Paulo? Solução como? Só viria com muitos bilhões de dólares gastos organizadamente, com um governante de alto nível, uma imensa vontade política, crescimento econômico, revolução na educação, urbanização geral; e tudo teria de ser sob a batuta quase que de uma “tirania esclarecida”, que pulasse por cima da paralisia burocrática secular, que passasse por cima do Legislativo cúmplice (Ou você acha que os 287 sanguessugas vão agir? Se bobear, vão roubar até o PCC…) e do Judiciário, que impede punições. Teria de haver uma reforma radical do processo penal do país, teria de haver comunicação e inteligência entre polícias municipais, estaduais e federais (nós fazemos até conference calls entre presídios…). E tudo isso custaria bilhões de dólares e implicaria numa mudança psicossocial profunda na estrutura política do país. Ou seja: é impossível. Não há solução. O GLOBO: – Você não têm medo de morrer? – Vocês é que têm medo de morrer, eu não. Aliás, aqui na cadeia vocês não podem entrar e me matar… mas eu posso mandar matar vocês lá fora…. Nós somos homens-bomba. Na favela tem cem mil homens-bomba… Estamos no centro do Insolúvel, mesmo… Vocês no bem e eu no mal e, no meio, a fronteira da morte, a única fronteira. Já somos uma outra espécie, já somos outros bichos, diferentes de vocês. A morte para vocês é um drama cristão numa cama, no ataque do coração… A morte para nós é o presunto diário, desovado numa vala… Vocês intelectuais não falavam em luta de classes, em “seja marginal, seja herói”? Pois é: chegamos, somos nós! Ha, ha… Vocês nunca esperavam esses guerreiros do pó, né? Eu sou inteligente. Eu leio, li 3.000 livros e leio Dante… mas meus soldados todos são estranhas anomalias do desenvolvimento torto desse país. Não há mais proletários, ou infelizes ou explorados. Há uma terceira coisa crescendo aí fora, cultivado na lama, se educando no absoluto analfabetismo, se diplomando nas cadeias, como um monstro Alien escondido nas brechas da cidade. Já surgiu uma nova linguagem.Vocês não ouvem as gravações feitas “com autorização da Justiça”? Pois é. É outra língua. Estamos diante de uma espécie de pós-miséria. Isso. A pós-miséria gera uma nova cultura assassina, ajudada pela tecnologia, satélites, celulares, internet, armas modernas. É a merda com chips, com megabytes. Meus comandados são uma mutação da espécie social, são fungos de um grande erro sujo. 
O GLOBO: – O que mudou nas periferias? 
– Grana. A gente hoje tem. Você acha que quem tem US$40 milhões como o Beira-Mar não manda? Com 40 milhões a prisão é um hotel, um escritório… Qual a polícia que vai queimar essa mina de ouro, tá ligado? Nós somos uma empresa moderna, rica. Se funcionário vacila, é despedido e jogado no “microondas”… ha, ha… Vocês são o Estado quebrado, dominado por incompetentes. Nós temos métodos ágeis de gestão. Vocês são lentos e burocráticos. Nós lutamos em terreno próprio. Vocês, em terra estranha. Nós não tememos a morte. Vocês morrem de medo. Nós somos bem armados. Vocês vão de três-oitão. Nós estamos no ataque. Vocês, na defesa. Vocês têm mania de humanismo. Nós somos cruéis, sem piedade. Vocês nos transformam em superstars do crime. Nós fazemos vocês de palhaços. Nós somos ajudados pela população das favelas, por medo ou por amor. Vocês são odiados. Vocês são regionais, provincianos. Nossas armas e produto vêm de fora, somos globais. Nós não esquecemos de vocês, são nossos fregueses. Vocês nos esquecem assim que passa o surto de violência. 
O GLOBO: – Mas o que devemos fazer? 
– Vou dar um toque, mesmo contra mim. Peguem os barões do pó! Tem deputado, senador, tem generais, tem até ex-presidentes do Paraguai nas paradas de cocaína e armas. Mas quem vai fazer isso? O Exército? Com que grana? Não tem dinheiro nem para o rancho dos recrutas… O país está quebrado, sustentando um Estado morto a juros de 20% ao ano. O Exército vai lutar contra o PCC e o CV? Estou lendo o Klausewitz, “Sobre a guerra”. Não há perspectiva de êxito… Nós somos formigas devoradoras, escondidas nas brechas… A gente já tem até foguete anti-tanques… Se bobear, vão rolar uns Stingers aí… Pra acabar com a gente, só jogando bomba atômica nas favelas… Aliás, a gente acaba arranjando também “umazinha”, daquelas bombas sujas mesmo. Já pensou? Ipanema radioativa? 
 O GLOBO: – Mas… não haveria solução? 
 – Vocês só podem chegar a algum sucesso se desistirem de defender a “normalidade”. Não há mais normalidade alguma. Vocês precisam fazer uma autocrítica da própria incompetência. Mas vou ser franco…na boa… na moral… Estamos todos no centro do Insolúvel. Só que nós vivemos dele e vocês… não têm saída. Só a merda. E nós já trabalhamos dentro dela. Olha aqui, mano, não há solução. Sabem por quê? Porque vocês não entendem nem a extensão do problema. Como escreveu o divino Dante: “Lasciate ogna speranza voi cheentrate!” Percam todas as esperanças. Estamos todos no inferno.

*A entrevista é fictícia. Trata-se de um ensaio de Arnaldo Jabor. Nessa entrevista imaginária ele sequer cita o nome de Marcola. Na verdade, o “entrevistado” é um traficante do PCC que está preso. Na ocasião, quando o texto começou a circular como se verdadeiro fosse, Jabor esclareceu: “Eu escrevi nos jornais uma coluna em que inventei uma entrevista imaginária com um traficante preso do PCC. Na entrevista, o personagem de ficção critica o Brasil de hoje e denuncia os erros das polícias e da sociedade. É um texto do qual eu me orgulho. É legal o texto. E todo mundo gosta, mas não acreditam que fui eu que fiz. Acham que é real a lucidez do bandido” (http://veja.abril.com.br/blog/me-engana-que-eu-posto/lider-do-pcc-deu-entrevista-assustadora-a-jornal/).

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015

Justiça anula a eleição do Sindicato dos Servidores do Ministério Público de Rondônia e determina a constituição de Junta Governativa para deflagração de novo pleito eleitoral.



"É PRECISO QUE OS HOMENS DE BEM TENHAM A AUDÁCIA DOS CANALHAS" (Benjamin Disraeli, político e pensador Britânico).


Foi julgada procedente, pelo Juízo da 7ª Vara Cível da Comarca de Porto Velho, a AÇÃO ANULATÓRIA DE ELEIÇÃO SINDICAL (0020688-40.2013.8.22.0001), acionada pelo candidato a diretor presidente da Chapa Humildade, Responsabilidade, Compromisso, o sindicalista Wagner Cunha Pedraza, em desfavor do Sindicato dos Servidores do Ministério Público de Rondônia - SINSEMPRO, que foi condenado a pagar as custas, despesas processais e honorários advocatícios.
A ação só foi intentada no dia 07 de outubro de 2013, após longa batalha de Pedraza, conjuntamente com vários outros sindicalizados, pela via administrativa, porém, sem resultados positivos aos interesses e direitos da base sindical.
Eles foram às urnas no dia 03 de dezembro de 2012, para a eleição da diretoria executiva, triênio 2013/2015, empossada em janeiro/2013.
A sentença, caso não tivesse sido pronunciada agora, teria sido inútil, uma vez que o mandato da atual composição diretiva sindical encerra em dezembro de 2015.
Dessa decisão, ainda cabe recurso ao TJ/RO. A sentença foi dada depois de um ano e quatro meses de espera e publicada no Diário da Justiça de Rondônia em 11/02/2015.
A sentença judicial traz ao seio dessa entidade classista um momento de pergunta e reflexão que devem incomodar a todos os componentes do rol de filiados, uma vez que chega num cenário político, social e econômico brasileiro em que a sociedade brasileira já está farta de tanta corrupção e ilicitudes.
Lá, distante quase três anos passados, em novembro/2012, reunidos os membros da Comissão Eleitoral decidiram, por unanimidade, botar para fora do páreo eleitoral a Chapa Humildade, Responsabilidade, Compromisso. Alegaram que os integrantes estavam em condição irregular para adentrarem ao pleito eleitoral. Fizeram uma devassa antiigualitária, um estudo minucioso, pormenorizado sobre a condição estatutária de todos os candidatos que dispuseram seus nomes a ingressar no certame, menos em relação à chapa Lutar Sempre.
Então, após a dita impugnação da Chapa Humildade, Responsabilidade, Compromisso, seus integrantes, irresignados com a decisão injusta da Comissão Eleitoral, ingressaram numa luta espartana típica dos ambientes de perseguições políticas. Eles, contra a Comissão Eleitoral e os aliados dela: a diretoria Executiva do SINSEMPRO e a Chapa Lutar sempre, situacionista, conforme explicou Pedraza.
No curso do processo eleitoral, o sindicalista denunciou também a existência de atores de bastidores que trabalharam de maneira articulada, incansavelmente, pela permanência de um legado sindical insosso, orgulhoso e descomprometido com os direitos e interesses da classe. Para ele, os atuais componentes da diretoria executiva são meros fantoches e desfrutadores da licença-sindical.
Dos 607 filiados, à época dos fatos, apenas 176 votaram na "lutar sempre", em razão de uma campanha deflagrada por Pedraza e demais colegas, a fim de que os sindicalizados não comparecessem às urnas.
Apesar do número inexpressivo de votantes, a “Lutar Sempre” foi guindada à condição de "vitoriosa". Isso foi possível porque a Comissão Eleitoral atuou como cúmplice dos ardis e ilicitudes dessa organização de pessoas que tinham por objetivo final a manutenção do poder político sindical representativo. Nos bastidores, muitos interesses obscuros perambulando. As perguntas que a base sindical grita e quer saber: quem patrocinou esses pseudo-sindicalistas e por quê?
A eleição foi marcada por várias ilicitudes, inclusive, falsificação de informação quanto ao estado de filiação de um suposto sindicalizado, que figurou na lista de componentes da "lutar sempre" como se sindicalizado fosse, sem o ser.
A lista de infrações é longa: ato impugnatório de chapa supostamente irregular, praticado ilegalmente, pela Comissão Eleitoral; abertura das urnas antes da data aprazada; quebra do sigilo das votações; uso indevido do dinheiro sindical, pela Comissão Eleitoral, em aberto favoritismo à chapa situacionista; imputação criminosa de abertura de urnas contra sindicalizados, visando encobrir atos ilícitos da própria Comissão Eleitoral; participação de candidata da chapa situacionista na mesa apuradora dos votos; contagem de votos anulados em favor da chapa situacionista, etc.
Sem a sentença no primeiro grau de jurisdição, a chapa “lutar sempre” permaneceria à frente da entidade sindical durante todo esse tempo sem representatividade democrática, ilegítima.
Fato insólito é que a eleição dessa entidade representativa classista do ministério público brasileiro teve a  sua diretoria executiva empossada no mesmo ano da LUTA contra a PEC 37, em prol de um MP mais forte e que ganhou as ruas do nosso País. Daí, a grande ironia e contrassenso, visto que a chapa fraudulenta permaneceu intocada, "investida" de representante da base sindical dos servidores do MP/RO, protegida pelo tempo, apesar dos seus atos de corrupção.

Para o sindicalista, "esse é um momento oportuno, o assunto é pertinente e a hora é própria para tratar da questão lisura do processo eleitoral e da banalização dos atos de corrupção no que tange à escolha pseudo-democrática dos nossos dirigentes e lideranças políticas". 
Ele também elogiou a Justiça de Rondônia e disse: "nesse caso, a sentença judicial chegou antes do término do mandato desses candidatos golpistas, usurpadores do direito e interesses da nossa base. Esse grupo, muito bem organizado, usou de mentiras, calúnias, difamações, injúrias e trapaças para a chegada e a manutenção do poder representativo sindical. É claro que eles têm o direito legal de recorrer, mas o legado ético e moral dessa sentença já estão consumados e puseram o fato nos anais da História da resistência no sindicalismo do Brasil. Esse pessoal tentará concluir o mandato farsante deles na base de recursos judiciais, apenas para procrastinar a expulsão deles de dentro da diretoria executiva. Essa forma errática de se fazer sindicalismo no Brasil, corrupto, matreiro e ardiloso foi copiada e trazida por esse grupo organizado para dentro do SINSEMPRO. Na história do nosso sindicato, esse tipo de conduta ilícita nunca tinha acontecido. Eles tinham certeza de que sairiam impunes dessa história de infrações, ilegalidades, abusos e golpismo. Graças a Deus, a justiça, a verdade e a honestidade, como valores universais que todo homem deve ter, prevaleceram”, finalizou.