domingo, 28 de outubro de 2012

Lei de Cotas começa a valer em todo o País

 
O governo federal publicou o decreto 7.824/2012 que regulamenta a Lei de Cotas (lei 12.711/2012) nesta segunda-feira (15). O decreto foi assinado pela presidente Dilma Rousseff na última quinta (11).
O critério racial acompanhará, pelo menos, a proporção de pretos, pardos e indígenas do Estado de acordo com o último censo divulgado pelo IBGE. Cada estabelecimento poderá ampliar esse percentual.

Haverá também um critério social: metade das vagas reservadas serão destinadas a candidatos em que a renda bruta por pessoa seja igual ou inferior a “um inteiro e cinco décimos” de salário mínimo.
Segundo o decreto, os resultados do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) poderão ser utilizados como critério de seleção para o ingresso nas instituições federais vinculadas ao MEC (Ministério da Educação) que ofertam vagas de educação superior.
As universidades terão que implementar, pelo menos 25% da reserva de vagas a cada ano, devendo a lei estar completamente em vigor até 30 de agosto de 2016.

Escola pública

A lei de cotas estabelece que 50% das vagas das instituições federais (universidades e institutos) serão destinadas a alunos de escolas públicas. No caso das universidades, o candidato cotista precisará ter cursado “integralmente o ensino médio em escolas públicas, inclusive em cursos de educação profissional técnica”.
O mesmo vale para as escolas técnicas: metade das vagas ficarão para os alunos que fizeram todo o ensino fundamental em escolas públicas, sempre observando os critérios sociais e raciais.

MEIOS DE COMPROVAÇÃO AINDA SERÃO DEFINIDOS

Art. 9º
O Ministério da Educação editará os atos complementares necessários para a aplicação deste Decreto, dispondo, dentre outros temas, sobre:
I – a forma de apuração e comprovação da renda familiar bruta de que tratam o inciso I do caput do art. 2º e o inciso I do caput do art. 3º; e
II – as fórmulas para cálculo e os critérios de preenchimento das vagas reservadas de que trata este Decreto
Em abril deste ano o STF decidiu por unanimidade que as cotas são válidas
Por unanimidade, os ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) votaram no dia 26 de abril deste ano a favor das cotas raciais em universidades públicas. Todos os 10 ministros votantes seguiram a opinião do relator do processo, ministro Ricardo Lewandowski, que se disse a favor da constitucionalidade da medida. O ministro Dias Tóffoli não participou do julgamento, já que, quando era advogado-geral da União, deu parecer favorável às cotas.

Votos dos ministros

Último a votar, Ayres Britto afirmou que quem não sofre preconceito por causa da cor da pele tem uma “vantagem competitiva”. “Aquele que sofre preconceito internaliza a ideia de que a sociedade o vê como um desigual, por baixo. E o preconceito quando se generaliza e persiste no tempo, se alonga, como é o caso do Brasil, ele vai fazer parte das relações sociais de base, que são aquelas relações sociais que definem o perfil de uma sociedade.”
Mesmo seguindo o voto do relator, o ministro Gilmar Mendes alertou para uma eventual futura inconstitucionalidade do modelo da UnB (Universidade de Brasília), que não leva em conta, por exemplo, critérios sociais. “Tenho muitas dúvidas em relação ao critério puramente racial. Aqui, não se contempla, permite-se uma possível distorção. Essa distorção precisa ser realmente enfocada. O modelo da UnB padece desse vício, podendo gerar distorções e perversões. Esse é um modelo que está sendo experimentado, cujas distorções vão se revelando no seu fazimento, e que reclama aperfeiçoamento.”
Para Cezar Peluso, as políticas de ações afirmativas precisam ser aplicadas de olho no futuro. “Essas políticas públicas estão voltadas ao futuro. Elas não compensam [atitudes anteriores]. Elas estão atuando sobre a realidade de uma injustiça”, afirmou.
Joaquim Barbosa, o único ministro negro da Corte, votou brevemente, seguindo a posição do relator. “Meus pontos de vista sobre a matéria [a favor das cotas] são mais do que conhecidos. Já publiquei há onze anos uma obra sobre o tema”, disse.
Rosa Weber seguiu, “na íntegra”, o voto de Lewandowski e usou a disparidade social brasileira para justificar sua opinião. “O fato é que a disparidade racial é flagrante na sociedade brasileira. A pobreza tem cor no Brasil: negra, mestiça, amarela”, disse. “O sistema de cotas visa oportunizar aos negros, no caso a UnB, o acesso à universidade brasileira. Assim, as razões se inclinam para manutenção do sistema.”
Luiz Fux, professor da Uerj (Universidade do Estado do Rio de Janeiro), instituição que adota política de cotas para negros, disse que recebeu uma carta de alunos da instituição defendendo as ações afirmativas. “Uma coisa é não fazer. Outra coisa é fazer. Uma coisa é vetar a discriminação. Outra coisa é implementar políticas que levam à integração política e social do afrodescendente, diante dessas ações afirmativas e dessa integração acadêmica”, afirmou Fux.

Ações

Uma das ações sobre as cotas raciais em universidades foi impetrada pelo DEM em setembro de 2009, pedindo a suspensão delas na UnB. Na ação, o partido afirma que esse tipo de reserva de vaga fere a dignidade da pessoa humana, o preconceito de cor e a discriminação e afeta o próprio combate ao racismo.
Na época, o STF negou uma liminar para cancelar a adoção das cotas na universidade.
A ela, se junta o recurso de um estudante do Rio Grande do Sul que não teria sido aprovado para administração na UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul). Segundo ele, outros candidatos com notas menores que as dele, beneficiados pelo sistema de cotas, ingressaram no curso.

Voto do relator

“Qualquer critério adotado colocará candidatos em vantagem e desvantagem, porém é preciso observar o ganho para a sociedade como um todo”, afirmou Lewandowski. “A política de reserva de vagas não é de nenhum modo estranha à Constituição.”
Para o ministro, as cotas precisam ter características “transitórias”, com tempo de duração limitado. “[Seja pelo] Tempo necessário para que se alcance a isonomia e a justiça material”, disse. Lewandowski diz que reconhece, na política de cotas da UnB, a característica de transitoriedade -já que o processo passa por uma revisão a cada dez anos- e que os métodos de seleção na instituição são “eficazes”.
Antes, a vice-procuradora-geral da República, Deborah Duprat, também havia se posicionado favoravelmente às cotas.

Prouni

Apesar de previsto, o plenário do Supremo não continuou o julgamento da Adin (ação direta de inconstitucionalidade), impetrada por DEM, Confenem (Confederação Nacional dos Estabelecimentos de Ensino) e Fenafisp (Federação Nacional dos Auditores Fiscais da Previdência Social), que questiona os critérios de seleção (raciais e sociais) do Prouni.
A análise começou em abril de 2008, mas um pedido de vista do ministro Joaquim Barbosa interrompeu o julgamento. O relator do processo é o atual presidente do STF, Ayres Britto.
Em 2010, durante as eleições presidenciais, a então candidata do PT, Dilma Rousseff, e o candidato do PSDB, José Serra, trocaram farpas sobre a ação do DEM contra o Prouni.


Extraído de: http://painelpolitico.com/2012/lei-de-cotas-comeca-a-valer-em-todo-o-pais/, em 28/10/2012

terça-feira, 23 de outubro de 2012

Ao saudoso João Vicente... um homem de Deus!

Há tempos vinha ensaiando escrever algo em homenagem à memória do saudoso João Vicente André, meu amigo. 
A relutante idéia de por no "papel" algo que desejava escrever pode ser a matiz do medo interno de ter que tocar num assunto que não me traz boas lembranças... A morte física do meu amigo e pastor...
Mas, enfim, chega aquele momento em que a gente dá uma paradinha, encara os fatos e inicia o exercício de expressar a palavra entalada na garganta e o sentimento guardado no peito, "a sete chaves"... 
João Vicente, um grande homem de Deus, partiu do nosso meio no dia 04 de junho de 2011, jovem, com 46 anos de idade, vitimado por uma diverticulite, na sala de cirurgia.
Para nós a sua partida foi uma perda muito dolorosa e difícil. Ele não era apenas o meu pastor e da minha família. Tornamo-nos amigos pessoais.
Lembro-me de quando ele e sua amada Silvana estavam saindo de Porto Velho rumo ao Sul do país. Era 17 de março de 2011, dois dias depois do meu aniversário, data esta que o fez permanecer na capital de Rondônia, para prestigiar-me... O JVA era assim... importava-se mesmo com as amizades que tinha e sabia como prestigiar, valorizar e cultivar boas amizades. Aprendi muito disso com ele.
Recordo-me bem que na manhã daquele dia, a caminho do trabalho, por volta das 7h e 30min., passamos na casa deles para uma breve despedida, mas o casal não estava lá. Tinha ido tomar café da manhã de despedida com a "turma de Humaitá", como ele mesmo gostava de dizer! Uma família muito querida lá do "Guapa", cuja matriarca é a dona Maria. Então, deixamos recado com a Solange e fomos trabalhar.
Depois de bater meu ponto, retornei, agora, sem a minha esposa, que não quis me acompanhar porque não queria chorar na despedida do JVA e da sua amada Silvana. Seria a última vez que veria a face do pastor... Senti um aperto incomum no meu coração. Oramos. Daí, tiramos a foto que está nesta postagem, nos despedimos e só então partiram para uma viagem programada para durar um ano e meio de pós doutoramento pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, no vale dos vinhos, em Bento Gonçalves e região.
Contudo, como ele mesmo deixou escrito na página 48 do seu livro "Ser ou não ser pastor... Eis a questão! reproduzo: "De fato, Deus sempre é bom, mesmo quando sofremos, quando perdemos alguém querido, quandoa não entendemos. É como a Bíblia afirma: "Todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus e que foram chamados segundo o Seu propósito" (Romanos 8.28).
Nesse ponto quero fazer uma digressão, repetir algo que já escrevi, em outro contexto.
Chegamos no "Guapa", em meados de 2006. Fomos muito bem recebidos. Uma igreja amorosa e de coração dilatado.
Até então, éramos membros de uma outra denominação, no entanto, tornou-se penoso para nós, o tráfego de moto até lá. Além da distância, estávamos contrariando a lei do bom-senso e a lei de trânsito e suas regras. Tínhamos uma pequena motoneta, de 125 cilindradas, a C100 Biz. Era montados naquele cavalo de duas rodas que andávamos pra lá e pra cá...
Ao romper a frequência aos cultos na Batista Nacional, que ficava do outro lada da cidade, recusava-me a ir em "uma igreja qualquer". Temia e não queria participar de cultos chatos e cheios de "mizuras", como diziam lá pelo Guapa, a igreja mais "fanta" de Porto Velho! conforme fazia questão de falar o JVA.
Na primeira vez em que sentei-me num daqueles bancos (ainda de madeira), desconfiado, fiquei observando o jeito daquele homem barrigudo, intrigante e instigador. Com densidade e autoridade, saiam as palavras que proferia.
Mais tarde ficamos sabendo que a simplicidade e simpatia do João Vicente, graças à intimidade daquele homem com o Senhor, destacava-se em meio às muitas titulações pessoais (doutorados, mestrados e outros "ados"). Coisa rara, como ele mesmo costumava dizer em relação a alguns profissionais por aí...
E foi assim, que já naquela primeira vez, cativaram-me suas provocações. Não tive receio. Deveria permanecer por ali mesmo. 
Quebrou-me o pedigree "central" em relação ao que aconteceria se frequentássemos uma "igrejinha de periferia"...
Com o desenrolar dos dias ficava mais evidente que havíamos descoberto uma pérola, mais uma das boas dádivas que Deus estava acrescentando em nossas vidas, sem dúvidas!
Para nós (eu, esposa e filhas), a família André, na pessoa do amigo, irmão e pastor João Vicente André, sua esposa Silvana e seus filhos, Natália, Mateus, Lucas e a sua esposa Samara, foi um acréscimo inconteste da bênção de Deus em nossas vidas.
O tempo foi passando e com os laços se fortalecendo, fomos descobrindo que o jeito sincero, franco, contestador, desafiador e incisivo do pastor causava inquietações descabidas em muita gente.
Apesar do jeitão que tinha (lembrava a "truculência" de um trator em obras!), sabíamos da necessária chicotada que a nossa carne, sem-vergonha, precisava. Coisa que o nosso ego não fica atrás, pela nossa "justiça própria"...
Não havia outro jeito, a não ser aguentar as justas "chineladas".
Passamos do convívio preliminar ao contato menos formal e, cada vez mais, de amizade sincera. Criamos vínculos fortes e passamos a entender e a respeitar, mais ainda, a identidade do "pastor-homem". Ele não tinha medo de dizer o que sentia ou o que pensava. Ele se portava e se identificava como qualquer um de nós. Despojado do ar "santarrônico", construído sob o velho estereótipo: - Ei! "vocês" são as ovelhas, "Eu" sou o "todo-poderoso" pastor! "Vejam que as coisas que vocês sentem na pele não me atingem"...
O fato de conhecê-lo em suas limitações humanas não nos deixou faltar o respeito, o amor, o carinho e a honra para com o João Vicente, pastor-homem.
Ao contrário, essa forma íntima e cooperativa nos ajudou e nos ensinou a libertar-nos de muitos conceitos errados e que apenas significavam ranço de uma falsa e hipócrita religiosidade, aquela que nos aprisiona e nos lança no fosso de uma santidade comercialista, que nos impõe regras do "não fale isso, não use aquilo, do grite e do chore!", ou, "faça isso, use aquilo"...
Sob a mentoria do João Vicente André, o pastor que não fazia questão de usar terno e nem gravata, pudemos entender, compreender e apreender que o cristão não precisa ser sisudo para ser considerado "cheio da unção" e que a graça de Deus também se manifesta no ato de confrontar cristãos para vê-los amadurecer na fé, transportando-nos da estatura de infantilidade (cristãos carnais) para compromissos mais amadurecidos; avançamos para a compreensão de que a salvação é um compromisso sério de Deus para conosco e que, por isso, ter o nome escrito na Lista Celestial é irrevogável e que o fantasma do apagar o nome do Livro da Vida é uma tarefa impossível para a "borracha do céu".
Aprendemos muito mesmo.
Ao amigo, irmão e pastor João Vicente, tivemos a oportunidade, graças a Deus, de dizer a ele, a respeito da nossa gratidão pela paciência, zelo, conselhos, dedicação, carinho, amizade e amor com que ele e sua linda e abençoada família nos acolheram e nos trataram durante todo aquele rico período que estivemos juntos naquela etapa da caminhada de irmãos em Cristo, ali, na pequena igreja do Guapa.
Bem sei que a partida dele, no tempo determinado pelo Pai, apesar de ainda não entender muito bem, deixou a clara certeza da graça, zelo, misericórdia, bondade e amor de Deus para com aquele pequeno rebanho que foi pastoreado no "Guapa", durante os anos em que aquele "doutor de sandálias" permaneceu lá. Uma igreja local, estabelecida pelo próprio Senhor Jesus, ao qual apresento a nossa gratidão pois Ele é o noivo e dono da Igreja em toda a Terra, Autor e Consumador de todas as coisas.
Ao Senhor Deus, toda a honra, glória, domínio e poder, que conforme a Sua santa vontade, guarda-nos sob as suas asas e nos defende pela força do Seu poder; nele estão as realizações dos nossos sonhos, projetos, metas e objetivos, os quais são aperfeiçoados e realizados conforme a Sua vontade, que é boa, agradável e perfeita (Romanos 12.2).
 
Porto Velho, 23 de outubro de 2012.
 
 
Wagner Cunha Pedraza

Equiparar a cartilha do Serra com o kit gay do Haddad é 'uma ofensa à inteligência', diz Malafaia

O pastor Silas Malafaia gravou  um vídeo para falar sobre a nova polêmica em relação aos candidatos à prefeitura de São Paulo, José Serra (PSDB) e Fernando Haddad (PT).

Diante das críticas que o candidato petista tem recebido de líderes evangélicos, a Folha de São Paulo noticiou que Serra, quando era governador do Estado, aprovou e assinou uma cartilha que seria discutida por professores sobre homofobia e discriminação.
O que a reportagem mostra é que a cartilha de Serra tinha o mesmo conteúdo que o chamado “kit gay”, projeto do MEC produzido na gestão de Haddad.
Malafaia diz o que concorda e o que não concorda dessa cartilha, distribuída apenas para professores, e também reafirma que o kit do MEC era na verdade uma forma de ensinar o homossexualismo para crianças.
Entre os pontos que o pastor discordou da cartilha de Serra está a definição de homossexualidade, ele como psicólogo por formação afirma que não há dados científicos que afirmem que uma pessoa já nasce homossexual. Já o ponto de concordância encontrado no material distribuído para professores está na informação a respeito da discriminação de qualquer pessoa, incluindo homossexuais.
 
 

domingo, 21 de outubro de 2012

Emenda Constitucional 62, o calote legalizado!

Precatórios, um assunto espinhoso que o Brasil leva empurrando com a barriga a dívida que tem com seus credores... É o calote legalizado.

 
A Emenda Constitucional do calote, a de n. 62/2009 veio criar muita dificuldade e uma barreira imensa contra o regular pagamento de precatórios.
A Comissão de Direitos Humanos da Organização dos Estados Americano (OEA) esteve aqui no Brasil em janeiro de 2012, para apreciação da representação feita àquela Corte internacional por funcionários do município de Santo André (SP), contra o Estado brasileiro, por violação de Direitos Humanos. Tudo relacionado ao caso dos precatórios. Esse grupo de trabalhadores sustentou que há um descumprimento crônico por parte do Poder Público brasileiro das ordens judiciais que determinam a quitação de dívidas que o Estado tem para com muitas pessoas. 
 
Nessa visita, a Comissão Interamericana de Direitos Humanos decidiu que, para efeitos de admissibilidade desta petição, não existem na legislação brasileira recursos judiciais efetivos e adequados para assegurar o pagamento dos precatórios devidos pelo Estado. Com base no anterior, a CIDH declara que se aplica à presente situação a exceção prevista no art. 46.2.a da Convenção Americana no relativo esgotamento dos recursos de jurisdição interna. Na etapa de mérito, a CIDH examinará se as causas e os efeitos da referida exceção configuram violações à Convenção Americana, particularmente de seus artigos 1.1 (Obrigação do Estado de respeitar os direitos humanos), 2 (Dever do Estado de adotar disposições de direito interno), 8 (Garantias judiciais - prazo razoável do processo), 21 25 (Proteção judicial-recurso simples rápido e efetivo)." (http://oab.jusbrasil.com.br/noticias/2994369/ophir-oea-julga-calote-dos-precatorios-como-violacao-aos-direitos-humanos).
 
 
A criação do novo regime imposto pela EC 62/09 relativo ao pagamento dos precatórios sujeita alguns casos ao retardamento além de 100 anos. Relator da ação, o ministro Carlos Ayres Britto já votou pela inconstitucionalidade da Emenda, mas o ministro Luiz Fux pediu vista.
 

sábado, 20 de outubro de 2012

Nova Bandeira do Brasil

 




Senhor, tende piedade de nós!
 
 
Senhor, tende piedade de nós!

Pelo Marcos Valério e o Banco Rural

Pela casa de praia do Sérgio Cabral

Pelo dia em que Lula usará o plural

Senhor, tende piedade de nós!

Pela jogada milionária do Lulinha com a Telemar

Pelo dia em que finalmente Dona Marisa vai falar

Senhor, tende piedade de nós!

Pela "queima de arquivo" do Toninho

(de Campinas) e Celso Daniel

Pela compra do dossiê no quarto de hotel

Pelos "hermanos compañeros" Evo, Chaves e Fidel

Senhor, tende piedade de nós!
Pela volta triunfal do "caçador de marajás"

Pelo Duda Mendonça e os paraísos fiscais

Pelo Galvão Bueno que ninguém agüenta mais

Senhor, tende piedade de nós!

Pela família Maluf e suas contas secretas

Pelo dólar na cueca e pela máfia da Loteca

Pela mãe do presidente Lula,única mulher que nasceu analfabeta

Senhor, tende piedade de nós!
Pela invejável "cultura" da Adriane Galisteu
Pelo "picolé de xuxu" (Alkmim) que esquentou e derreteu
Pela infinita bondade do comandante Zé Dirceu

Senhor, tende piedade de nós!
Pela eterna desculpa da "herança maldita"

Pelo "chefe" Lula abusar da birita

Pelo penteado da companheira Benedita

Senhor, tende piedade de nós!
Pela refinaria brasileira que hoje é boliviana

Pelo "compañero" Evo Morales que nos deu uma banana

Senhor, tende piedade de nós!
Senhor, tende piedade de nós!
Pelo Ali Babá e sua quadrilha

Pelo Zé Sarney e sua filha

Senhor, tende piedade de nós!
Para que possamos ter muita paciência

Para que o povo perca a inocência

E proteste contra essa indecência

Senhor, dai-nos a paz!
(Autor desconhecido)
 
Reproduzido do blog mellannyherman.blogspot.com.br

Porto Velho, 20 de outubro de 2012.

Sistema de cotas é medida antiigualitária


 
 
O tal programa de cotas, uma idéia imposta por falsos intelectuais e adotada pelo Governo brasileiro, é uma afronta ao verdadeiro princípio da igualdade, se os fatos forem encarados de forma honesta.
A questão não é impor cotas por "raças" (?), mas consiste em que o governo faça aquilo que deve ser feito em prol de TODOS os cidadãos, como deveria fazer na questão EDUCAÇÃO.
O sistema falido surge como resultado da sangria do Tesouro Nacional que é sistematicamente solapado pela corrupção generalizada.
Como esses governantes não querem propor um confronto direto com os meliantes do dinheiro público, inventou a mágica do sistema de cotas para enganar os incautos da sociedade brasileira por meio desse discurso fajuta.
O Estado deve e precisa investir mais no controle e combate aos ROUBOS praticados por aqueles que PILHAM os cofres do nosso País. Só assim, verdadeiramente,  pelo direcionamento correto de verbas públicas poderemos dar melhores condições a todos os brasileiros do acesso IGUALITÁRIO à educação.
O Brasil é um "elefante" patinando no gelo da maldita CORRUPÇÃO.

Caos no sistema de SAÚDE de Rondônia

 
Na enfermaria 6, da Ortopedia 2, no Hospital de Base, a paciente Jenny América, sem condições de andar, chorando e com saudade da pequena filha, com idade de um ano e sete meses, desabafa: "eu quero ir embora daqui... já não aguento mais..." (http://www.youtube.com/watch?v=OE5PKPPLZN0).
Ela está com grave fratura óssea, no fêmur e no ílio (bacia), resultado de acidente ocorrido no município de Guajará-Mirim, na data de 22/09/2012, dia em que deu entrada no hospital João Paulo II, lugar que está sendo chamado por populares de "açougue humano".
Só quem já fez visitas ao local entende o porquê do uso dessa expressão. Naquele lugar não se constata o real cuidado e zelo por vidas humanas.
No caso de Jenny, ela foi transferida para o Hospital de Base um dia após ter ido parar no JP II, isto porque o seu grave quadro clínico requeria que assim fosse feito.
Desde que Jenny deu entrada no Hospital de Base até a data de hoje, 19/10/2012, praticamente um mês após o acidente, nada foi feito para a realização do procedimento cirurgico. A alegação da equipe médica é de que "não compraram os equipamentos cirúrgicos" e "faltam leitos" para que possam fazer o atendimento aos pacientes.
Esse quadro é um dentre tantos outros que estão ocorrendo na capital de Rondônia, Porto Velho, basta andar pelos hospitais, abarrotados de cidadãos residentes locais e de vários outros municípios, que ficam desassistidos de maiores e melhores cuidados.
Essa agressão à dignidade da pessoa humana, princípio protegido pelo Constituinte brasileiro e também homologado em Pacto Internacional pelo Brasil, pode ser resultado da INOPERÂNCIA, INAPTIDÃO, CORRUPÇÃO OU FRAQUEZA das autoridades públicas que tem o dever de bem gerir esse segmento das ações do governo estadual.
Temos aqui um dos tantos casos de pessoas vítimas da ausência estatal e que esperarm nas fileiras do descaso, o apareciimento de uma vaga na agenda furada dos médicos, a realização de uma cirurgia, que deixa de acontecer pela falta de seriedade na condução dos serviços prestados ao nosso povo.
Questionamentos necessários:
Onde está o financeiro do Estado para aquisição desses materiais cirúrgico-hospitalares?
Se não houve licitação para a compra desse material, quem deixou de fazê-la em tempo hábil?
E por faltar licitação, a exposição da vida humana, um bem maior, pode ser entregue à morte lenta? Quem são os responsáveis, chefes ou diretores das equipes que deveriam fazer tais aquisições?
O Secretário de Estado da Saúde tem repassado as verbas necessárias a tais aquisições?
Por que o senhor Governador ainda não adotou as providências necessárias para a solução do caos na Saúde de Rondônia?
Veja também matéria publicada no Jornal Mídia Eletrônica, pelo link: http://www.midiaextra.com.br/