Ela está com grave fratura óssea, no fêmur e no ílio (bacia), resultado de acidente ocorrido no município de Guajará-Mirim, na data de 22/09/2012, dia em que deu entrada no hospital João Paulo II, lugar que está sendo chamado por populares de "açougue humano".
Só quem já fez visitas ao local entende o porquê do uso dessa expressão. Naquele lugar não se constata o real cuidado e zelo por vidas humanas.
No caso de Jenny, ela foi transferida para o Hospital de Base um dia após ter ido parar no JP II, isto porque o seu grave quadro clínico requeria que assim fosse feito.
Desde que Jenny deu entrada no Hospital de Base até a data de hoje, 19/10/2012, praticamente um mês após o acidente, nada foi feito para a realização do procedimento cirurgico. A alegação da equipe médica é de que "não compraram os equipamentos cirúrgicos" e "faltam leitos" para que possam fazer o atendimento aos pacientes.
Esse quadro é um dentre tantos outros que estão ocorrendo na capital de Rondônia, Porto Velho, basta andar pelos hospitais, abarrotados de cidadãos residentes locais e de vários outros municípios, que ficam desassistidos de maiores e melhores cuidados.
Essa agressão à dignidade da pessoa humana, princípio protegido pelo Constituinte brasileiro e também homologado em Pacto Internacional pelo Brasil, pode ser resultado da INOPERÂNCIA, INAPTIDÃO, CORRUPÇÃO OU FRAQUEZA das autoridades públicas que tem o dever de bem gerir esse segmento das ações do governo estadual.
Temos aqui um dos tantos casos de pessoas vítimas da ausência estatal e que esperarm nas fileiras do descaso, o apareciimento de uma vaga na agenda furada dos médicos, a realização de uma cirurgia, que deixa de acontecer pela falta de seriedade na condução dos serviços prestados ao nosso povo.
Questionamentos necessários:
Onde está o financeiro do Estado para aquisição desses materiais cirúrgico-hospitalares?
Se não houve licitação para a compra desse material, quem deixou de fazê-la em tempo hábil?
E por faltar licitação, a exposição da vida humana, um bem maior, pode ser entregue à morte lenta? Quem são os responsáveis, chefes ou diretores das equipes que deveriam fazer tais aquisições?
O Secretário de Estado da Saúde tem repassado as verbas necessárias a tais aquisições?
Por que o senhor Governador ainda não adotou as providências necessárias para a solução do caos na Saúde de Rondônia?
Veja também matéria publicada no Jornal Mídia Eletrônica, pelo link: http://www.midiaextra.com.br/
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